DE HOJE À ETERNIDADE...
TEXTO BASE - LIVRO 2 JOÃO
A CONSPIRAÇÃO É CONTRA DEUS.
Você já ligou a Televisão nos últimos tempos e teve a sensação de que os programas que você está sintonizado são os mesmo que bombardeavam sua mente quando você era criança? Quando não é a Televisão que causa este “incômodo”, o cinema ou a música cumprem este papel de causar uma sensação de “mesmice”.
Há várias décadas, a indústria cultural não produz nada de novo e a razão é simples. A mídia não foi criada com o propósito para te entreter, ou te ensinar a ser um ser humano melhor, mas para te programar a aceitar a agenda deste século. Qual é a agenda deste século? Negar a existência da vida eterna, e fazer com que o homem acredite que a sua existência se resume neste tempo presente.
O SISTEMA BABILÔNICO DE HOJE E A VIDA ETERNA
Deus colocou no coração do homem a eternidade, ou seja, o desejo de conhecermos a razão do principio e do fim de todas as coisas. Alguns buscam na religião, outros na ciência, outros na filosofia.
É inegável que a cultura humana e sua linguagem no decorrer dos séculos foram desenvolvidas a partir desta necessidade em conhecer a razão de todas as coisas. Ninguém em sã consciência pode afirmar que o mistério da nossa existência não nos fascina.
Contudo, a indústria cultural desenvolvida no início do século XX busca abafar esta necessidade do homem. Como? Inundando o homem de filmes, músicas e literatura que visam alienar o homem da realidade. O bombardeio de filmes fantasiosos, desenhos animados, vídeo games que fazem com que o homem seja transportados para realidades “mágicas” (e muitas vezes ocultistas), tornam as pessoas mais fúteis, sem um pensamento crítico e porque não afirmar, mais infantilizadas.
Pessoas infantilizadas são mais fáceis de serem sugestionadas. Este “boom” de desenhos animados ou filmes de super heróis para um público acima de 25 anos não é um fenômeno isolado. É algo deliberado que faz parte de um plano de marketing agressivo em manter as pessoas bobas, fúteis e infantilizadas. O segredo do marketing é vender uma idéia sem que as pessoas percebam que a estão comprado. A mídia constantemente fala que muitos filmes ou músicas produzidas por ela são mero entretenimento que visam “relaxar” o pobre espectador massacrado pela rotina dura do trabalho ou da vida.
Será que estes filmes para as massas realmente cumprem seu papel de “relaxar”? Será que seu propósito é só entreter? Ou será outra razão como o cumprimento da agenda deste século que é tornar as pessoas mais infantilizadas para que assim estas consumam tudo sem questionar o que o sistema babilônico atual impõe a nós?
O sistema babilônico atual que, nada mais é que o conjunto dos valores deste mundo, tem um único propósito: entronizar no coração de todo o homem o deus desta era, Mamon, o deus da ganância, o amor ao dinheiro e as coisas passageiras desta vida.
Ora, o deus desta era, sem dúvida, cegou a todos de verem e contemplarem o verdadeiro Deus de todas as eras, que é Cristo, Nosso Senhor.
O LIVRO DE 2 JOÃO E AS MENTIRAS DESTE SÉCULO
O Apóstolo João escreveu várias cartas, uma delas é intitulada de 2 João. Ela foi direcionada uma senhora desconhecida. Sua identidade permanece um mistério até os dias de hoje. A identidade dela é irrelevante, mas não a mensagem que João escreve a ela e aos seus filhos. Esta mensagem se aplica a nós hoje.
João durante toda a epístola se refere a ela como uma “senhora eleita”. Todos os homens são eleitos por Deus para a santa vocação de conhecer seu Filho Jesus. Por meio Dele, vemos a futilidade deste presente século e vemos que nosso propósito não é estar na mesmice do tempo presente, mas é evoluirmos rumo ao nosso futuro, a eternidade.
Mas como podemos fugir da mesmice e do tédio da presente era e evoluirmos para a Eternidade? Vamos viver no "mundo da lua" como dizem alguns maliciosamente? Não! "Fugir" do presente século mau e passarmos para a eternidade não consiste em nos tornamos um "extraterrestre" ou uma alienado mental. Ir rumo a nossa morada eterna é obedecer ao mais antigo mandamento de Deus que é este:
“E agora, senhora, rogo-te, não como escrevendo-te um novo mandamento, mas aquele mesmo que desde o princípio tivemos: que nos amemos uns aos outros. E a caridade é esta: que andemos segundo os seus mandamentos. Este é o mandamento, como já desde o princípio ouvistes, que andeis nele.” II Jo 1: 5-6
Não pretendo neste texto me alongar em uma crítica exaustiva sobre a mídia e sua agenda maligna. Os filmes, livros e música desta era não impulsionam as pessoas a cumprirem este mandamento de Cristo. São raros os filmes, livros e música que possuem alguma mensagem com princípios cristãos, pois a agenda do sistema é padronizar as pessoas para que estas não pensem, mas simplesmente consumam.
Deus não proíbe seus filhos de conhecer a cultura deste mundo. Até para podermos criticar algo temos que conhecer. A questão não gira em torno se posso ver este filme, ouvir aquela música. Este tipo de proibição: “não pode ver filmes do mundo, não pode ouvir músicas do mundo” está muito mais ligado a uma religião castradora do que uma espiritualidade madura em Cristo. A questão central é esta: devo gastar tempo com a eternidade ou com o tempo presente?
Passo a explanar alguns exemplos práticos de como posso gastar tempo na eternidade.
Quando decido perdoar alguém que me magoou no passado, fico mais próximo da eternidade do que desde tempo.
Você conhece alguém que fala o tempo inteiro do passado? Que fala o quanto foi bom ou ruim tal namoro ou tal período da vida? A pessoa simplesmente não consegue se desapegar aquele tempo que já não existe mais, e isso faz com ela esteja mais ligada a este século mau do que com a eternidade. Sentimentos de mágoas de um antigo namoro, ou uma idolatria de um namoro que já não existe mais , mas que reputamos como bom nos afasta de Deus e da eternidade. Temos que lutar contra tudo que há em nós que nos distrai das coisas de Deus. E a mídia babilônica sabendo das nossas fraquezas cria uma cultura hedonista e fútil que não glorifica a Cristo.
Temos que perseverar na doutrina de Cristo. A doutrina de Cristo consiste em desapegar daquilo que nos prende neste tempo presente. Magoas das pessoas é um bom exemplo. Namoros fora dos padrões de Deus também é um outro exemplo disso. A futilidade da mídia que muitas vezes se apresenta como um “remédio” para as dores dos nossos coração devem também ser rejeitadas.
Ter esta atitude pró ativa em relação ao Reino de Deus não é se privar de algo. Não devemos, pois, pensar que estamos nos privando de algo, mas que estamos abrindo mão de certas coisas para alcançarmos coisas superiores que é a vida eterna.
“Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem Deus, quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto o Pai como o filho.” II Jo 1: 9
UM APELO A TODOS QUE VIVEM NESTE SÉCULO
Faça um exame de consciência sincero em relação as seguintes perguntas:
A Mídia tem o mesmo padrão de valores que a Bíblia?
Se não tem os padrões de Cristo como o amor à família, aos amigos e até aos inimigos são inferiores aos da mídia onde o que importa é o culto ao Ego e a esta vida, como se não existisse uma vida após esta.
Você acha que a mídia incentiva as pessoas a pensarem por si mesmas e desenvolverem seus dons, auto-estima e amor próprio, ou na verdade, ela massacra todas as pessoas impondo padrões estéticos e comportamentais às vezes inatingíveis, com o único propósito de “dopar” todos com a droga do consumismo e da futilidade?
Se você for sincero e em ler os evangelhos e querer conhecer a Cristo verá que Ele terá mais perguntas do que respostas ao homem. A mídia ao contrário já tem “todas” as respostas e com os seus filmes mecanizados e padronizados engessa qualquer forma de pensamento crítico. O sistema babilônico com toda sua cultura fútil e infantilizada impede com que o homem desenvolva um pensamento crítico e sincero de quem ele é e de qual é seu propósito na Terra.
Fica o alerta da Bíblia:
“Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo. Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganhado, antes, recebamos o inteiro galardão.” II Jo 1: 7-8
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