quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O CLUBE DOS 27




TEXTO BASE- ECLESIASTES CAPÍTULO 12

"Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento;"
Eclesiastes 12:1

INTRODUÇÃO

O que Amy Winehouse, Kurt Cobain, Jim Morrison e Jimi Hendrix têm em comum? Se a sua resposta foi: “Eles estão mortos!!!”, está correto, mas não é apenas isso. É interessante mencionar que todos eles têm mais em comum do que podemos imaginar.
Todos eles morreram exatamente com 27 anos e em situações trágicas decorrentes do abuso de álcool e drogas. Morreram, pois, prematuramente no auge da juventude deles. Por causa desta, digamos, coincidência mórbida, de todos terem morrido exatamente com 27 anos em situações semelhantes, tem-se freqüentemente mencionado a existência do clube dos 27. 

O clube dos 27 é, pois,  um grupo de músicos do rock ou blues influentes que morreram aos 27 anos de idade, principalmente devido ao abuso de álcool, drogas e acidentes, em alguns dos casos suicídio. Dentre os mais famosos deste “seleto” grupo, estão Kurt Cobain, vocalista do Nirvana; Jim Morrison; Jimi Hendrix e Amy Winehouse. Há, ainda, vários outros nomes da indústria da música que também fazem parte do clube dos 27 não tão conhecidos do público em geral que morreram também nas mesmas circunstâncias. 

Tais pessoas tinham um inegável talento para música, mas infelizmente pelo fato do abuso do álcool e drogas interromperam suas vidas. Para muitos, a designação clube dos 27 é uma última homenagem a artistas que possuíam um grande talento criativo, mas a morte os reclamou cedo demais, segundo familiares, amigos e admiradores.

Mas não é só a idade ou o abuso das drogas que ligam os membros do clube dos 27. Todos eles viviam uma vida contrária ao que diz Eclesiastes 12:1. Todos achavam que a fama, o dinheiro e a vida de prazer e liberdade duraria para sempre. A morte nunca é lembrada por pessoas que querem viver intensamente. O Senhor porém nos alerta que temos que nos lembrar Dele sempre, pois na vida virão dias maus em que não estaremos preparados se não aprendermos a temer o nome do Senhor.

Deus nos deu liberdade para guiarmos nossas vidas, mas desta liberdade temos que sempre considerar as responsabilidades que isso implica para nosso próprio bem. É disso que trataremos a seguir.

CLUBE DOS 27 - SÍMBOLO DO CONTROLE MENTAL

Com este presente artigo, não tenho o propósito de elaborar um discurso moralista em relação a estas pessoas que fazem parte do clube dos 27. Além deles, existem diversas pessoas por todo mundo que, embora não tenham fama ou dinheiro do clube dos 27, estão neste exato momento também  presos na escravidão das drogas e do alcóol. Tais pessoas  não precisam de discuros moralistas e condenatórios, mas do amor de Deus.

Todos nós seres humanos fomos criados por Deus para sermos dependentes Dele. Nenhum ser humano tem um conhecimento excelente de Deus, todos nós aos olhos de Deus somos como crianças que constatemente precisamos de orientação divina para crescermos até chegarmos a estatura perfeita de Cristo. Esta orientação não vem de ninguém a não ser de Cristo. Cristo, o logos, a Palavra de Deus, está disponível a todos que o buscam através da Sagrada Escritura. Assim, ninguém é melhor do que ninguém. O que está de pé cuide-se para que não caía, e estenda a mão para o caído para que este levante e ajude outras pessoas.

Portanto, não cabe fazermos um julgamento moral às pessoas que faziam parte do clube dos 27. Irei fazer sim uma crítica às pessoas que se aproveitaram da miséria espiritual que eles se encontraram, para ganhar dinheiro. Dentre estas pessoas podemos destacar as que fazem parte da cúpula da mídia oportunista global.

A vida dos artistas do clube dos 27 era recorrentemente retratada pela mídia oportunista como “revolucionária”, “acima da média dos padrões cristãos” e etc. A mídia de certa maneira incentivava o abuso de álcool e drogas afirmando que era graças a este comportamento sem limites que resultava o gênio criativo deles. As músicas que elas compunham e interpretava só chegava ao auge da criação artistica graças ao comportamento libertino deles. A mídia só esquecia de um importante detalhe. A vida que eles levavam não iria muito adiante. O chamado “gênio criativo” vindo do abuso de drogas e bebidas logo iria cobrar o preço amargo de tanta fama e dinheiro. A morte seria este preço. Naturalmente isto não era nunca uma preocupação da cúpula da mídia. Afinal, em alguns casos, os artistas mortos costumam vender mais do que quando estão vivos. As grandes gravadoras viam a morte dos seus artistas como um sacrifício necessário, para que eles “brindassem” os seus fãs com excelentes músicas.

Eu chamo disso de controle mental. As empresas que representam a indústria fonográfica viam com bons olhos seus artistas estarem presos a padrões de comportamentos destrutivos. Eram mais fáceis de serem controlados e manipulados. O irônico é que muitos dos artitas dito como revolucionários, pois pregavam uma vida sem regras e livres, eram nada mais, nada menos, que marionetes da indústria cultural.

Se a mídia tratava e trata assim seus próprios artistas, qual tratamento esperar dela em relação ao grande público.

O desejo da mídia global e ocultista é apenas um: escravizar o grande público, da mesma maneira que o clube dos 27. Estes morreram no auge da sua juventude e muitas pessoas da sociedade que consomem os produtos da indústria cultural também morrem no auge da sua juventude. Talvez não da mesma maneira que o clube dos 27, ou seja, as pessoas viciadas pelas músicas da indústria cultural não morrem aos 27 anos decorrentes do abuso de álcool e drogas, mas morrem espiritualmente. Há uma multidão morta espiritualmente na sociedade em decorrência da mensagem e do estilo de vida trazida pelas músicas da indústria cultural. Morrem também no auge da juventude, pois poderiam estar sendo usados por Deus, para transformar uma geração, mas ao invés disso, morrem com a mensagem e a ideologia ocultista semeada por muitas músicas da mídia. Eis o controle mental trazido pela música.

O problema não está no estilo musical, no instrumento, mas no que está por trás de cada letra de uma música produzida pela mídia. Esta letra não tem por outro objetivo, senão passar uma mensagem fora dos padrões do Senhor. Somento no Senhor e em suas palavras, há Espírito e Vida.

RESPOSTA AOS CATIVOS E OPRIMIDOS

Como responder a necessidade de pessoas que semelhante aos membros do clube dos 27 possuem uma compulsão por drogas, bebidas ou outros comportamentos semelhantes que podem conduzi-la a destruição?

O que Cristo faria se ele estivesse em carne e osso e encontrasse as maiores estrelas do rock e da música pop que estão muitas vezes enfrentando problemas com drogas e bebidas?

"Procurou o pregador achar palavras agradáveis; e escreveu-as com retidão, palavras de verdade. As palavras dos sábios são como aguilhões, e como pregos, bem fixados pelos mestres das assembléias, que nos foram dadas pelo único Pastor."
Eclesiastes 12:10-11

As palavras de Cristo sempre foram agradáveis. Foram sempre uma mistura perfeita de graça e autoridade. Um discurso religioso desprovido de graça é apenas um discurso moralista e vazio. Um discurso amoroso desprovido de autoridade, é muitas vezes um discurso conivente com o erro.

Pessoas escravizadas por qualquer tipo de drogas devem ser confrontadas no seu erro com base no amor. Você confronta alguém que está escravizado nas drogas não porque você acha seu estilo de vida melhor e superior, mas porque você ama a pessoa e não quer perdê-la  para uma morte prematura. O amor de Deus sempre é a diferença.  

Cristo não força nenhuma mudança no caráter de ninguém, visto que uma pessoa inserida no universo das drogas possui uma personalidade baseada na lei da liberdade e não da submissão. Cristo procura ganhar almas com base no seu amor irresistível. Não é com base em ordenanças, mas em atos de amor.

Com base nisso a resposta de Cristo a pessoas do Clube dos 27 seria uma: Ele proporia um escape.

"Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna." João 4:14

Esta palavra foi proferida por Cristo para uma mulher que embora não estivesse escrava de drogas e bebidas, estava escrava da prostituição e relacionamentos amorosos destrutivos e sem futuro. Esta escravidão também era uma compulsão em que a solução era o amor de Deus.

Não importa o tamanho do problema: se é drogas ou prostituição. Não importa qual seja a compulsão. Deus tem como solução a sua palavra, que é comparada como uma água que limpa e traz vida.

Deus é amor, mas Ele chama a responsabilidade todos os seus filhos a sair de uma vida de escravidão no mundo, para uma vida de liberdade com Cristo.

Fica o alerta da Palavra de Deus em Eclesiastes para nossa meditação para que em nada sejamos escravizados, a não ser no seu amor:

"Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau." Eclesiastes 12:14

Nesta vida são colocados dois sacrifícios a serem imitados; o do clube dos 27 ou do sacrifício de Cristo. Qual você tem escolhido? Viver uma vida sem responsabilidade com os princípios de Deus, irá fazer com que você sacrifique sua vida em prol do pecado como ocorreu com os artistas do clube dos 27. Semear princípios da palavra de Deus, também sacrificará sua vida, mas para ser guardada pelo Senhor para a Eternidade. Cabe a você semear nesta vida e definir aonde vai passar a eternidade.

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